- Tens aí o objeto.
- Não o vejo, mestre.
- Um momento: recortando bem, vês melhor agora?
- Mais ou menos. Ainda meio informe.
- Ah, claro, as arestas. Apare-as. Pronto. Está claro?
- Ficou até demais, mestre. Luminoso como o sol quase a cegar-me.
- Sem problemas. Tome estes óculos escuros.
- Oh, sim, percebo bem! Mas e agora? Como faço?
- Vê bem o objeto? Isole-o, separe-o dos outros, não o deixe cair, nem se mover. Sinta-o, contornando bem os seus limites. Agora, descreva-o.
- Como o vejo, mestre?
- Sim, tal como se lhe aparece. Assim o conhecerá bem.
- Entendo. E agora?
- Faça o mesmo com aqueles outros.
- Igualzinho?
- Claro! São de igual natureza.
- Perfeito. Agora os conheço!
- Qual o que! Ainda há que relacioná-los.
- Ah, sim. Como pude esquecer! Mas como o faço?
- Tens a hipótese, não tens? Teste-as.
- Testei.
- Escolha o sentido da determinação. Significou?
- Significou!
- No intervalo padrão?
- Sim.
- Pronto?
- Sim.
- Publique!
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