quinta-feira, 30 de agosto de 2007

E-books 2






Gabriel Garcia Marquez











Albert Camus









Olá, galera!
Chegando mais uma leva para vocês. Segue agora um Francês opositor de Sartre e um vizinho nosso aqui da Colômbia!

Abraços!!!


Albert Camus - A Morte Feliz Download

Albert Camus - A Peste Download

Albert Camus - Núpcias, O Verão Download

Albert Camus - O Mito de Sísifo Download

Gabriel Garcia Marquez - Doze Contos Pelegrinos Download

Gabriel Garcia Marquez - A Revoada Download

Gabriel Garcia Marquez - A Incrível e Triste História de Cândida Download

Gabriel Garcia Marquez - Cem anos de Solidão Download

Gabriel Garcia Marquez - Crônica de uma Morte Anunciada Download

Gabriel Garcia Marquez - Memórias de Minhas Putas Tristes Download

Gabriel Garcia Marquez - O Outono do Patriarca Download

Gabriel Garcia Marquez - O Verão Feliz da Senhora Forbes Download

Gabriel Garcia Marquez - Os Funerais da Mãe Grande Download

Gabriel Garcia Marquez - Viver para Contá-la Download

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

The Beatles - The Complete Songbook

Pessoal, aqui vai uma chance única em vossas vidas. Sabe aquelas vezes que você pára, pensa, olha e decide - isso geralmente acontece nos reveillons - aprender a tocar violão como parte de suas promessas para um ano novo repleto de alegria e paz? Pois bem, daí você decide por em prática suas promessas e procura um professor de violão. Você começa a se coçar só de ver ele chegando na sua casa com um Tonante, uma pastinha preta e vários livrinhos (daqueles comprados nas bancas de jornais) com suas primeiras lições: músicas de Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, RPM e afins.

Então, dando uma de Robin Hood, vou tentar proporcionar um alento para aqueles aos quais serviu a carapuça. Consegui numa sorte danada encontrar essa mina de ouro, que - parece ser- um livro contendo, não apenas todas as letras mas contendo estas letras cifradas. Não é o máximo? Não? Ah, por favor, saia do meu blog e não volte mais!!!

The Beatles - Complete Songbook

E-Books

Boa Tarde!

Dando prosseguimento à reabertura do blog à novas aventuras, começo aqui a disponibilização de vários livros digitalizados em formato .pdf que tenho encontrado em minhas excursões por blogs nunca dante navegados. Encontrei muita coisa e estou ainda fazendo algumas correções. Por isso, peço calma aos milhares de pedidos encaminhados diariamente ao meu email. Na medida do possível atenderei com muita disposição, carinho e devoção aos tão caros camigos que - pelo visto - me querem bem.

Àqueles que me querem mal, que os fantasmas de suas imaginações pérfidas puxem seus pés durante o sono. E passar bem!




Carlos Drummond de Andrade - O Avesso das Coisas Downloadeie este livro

Carlos Drummond de Andrade - Poesias, Crônicas e Afins Downladeie este livro

Carlos Drummond de Andrade - A Rosa do Povo Downloadeie este livro

Carlos Drummond de Andrade - História de Dois Amores Downloadeie este livro

Bertolt Brecht - Histórias de ALmanaque Downloadeie este livro

Bertolt Brecht - 100 Textos Downloadeie este livro

Fernando Sabino - Martini Seco Downloadeie este livro

Fernando Sabino - O Bom Ladrão Downloadeie este livro

Fernando Sabino - Releituras Downloadeie este livro

Fernando Sabino - O Encontro Marcado Downloadeie este livro

Fernando Sabino - O Grande Mentecapto Downloadeie este livro

Franz Kafka - Um Artista da Fome e A Construção Downloadeie este livro

Franz Kafka - Contos Downloadeie este livro

Franz Kafka - O Processo Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - A Grande Mulher Nua Downloadeie este livro

Luis Fernando Veríssimo - As Mentiras que os Homens Contam Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - As Aventuras da Família Brasil Downladeie este livro

Luis Fernando Verissimo - Borges e os Orangotangos Eternos Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - Comédias para se ler na escola Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - Crônicas Selecionadas da Coluna d"O Estadão" Downloadeie este
liv
ro

Luis Fernando Verissimo - Gaúcho que é Gaúcho Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - O Santinho (Contos) Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - Orgias Downloadeie este livro

Luis Fernando Verissimo - Sexo na Cabeça Downloadeie este livro

Marilena Chauí - A Ética de Kant Downloadeie este livro

Marilena Chauí - O Mito Fundador e a Sociedade Autoritária Downloadeie este livro

Marilena Chauí - Convite à Filosofia Downloadeie este livro

Mário Quintana - Baú de Espantos Downloadeie este livro

Mario Paul Cassar - Manual de Massagem Terapêutica Downloadeie este livro

Pablo Neruda - Canto Geral Downloadeie este livro

Pablo Neruda - Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada e Outros Poemas
Downloadeie este livro

Kamasutra - Downloadeie este livro

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Os Simpsons - O Filme

Olá, Pessoal!
Estou voltando com as postagens, mas esta vai ser uma rapidinha.
Somente venho lhes informar que corrigi o link de download do filme dos Simpsons. E como recompensa para aqueles que tentaram antes e não conseguiram, o link é de uma versão em avi com "dual áudio", ok?
Abraço a todos!
Recomendações minhas aos seus!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Entristecimento

Boa Tarde!

Venho publicamente expressar meu descontentamento para com os assíduos visitantes deste internáutico blog. Há dias tive o capricho de adicionar ao visual da página um contador de acessos para que fosse satisfeito meu ego no sentido de saber se meu dispensado esforço estaria sendo aproveitado pelo ócio improdutivo de quem porventura lê desperdiçadas palavras. Declaro de antemão que sinto-me relativamente feliz pela quantidade de acessos - mesmo confessando que aproximadamente 45% dos acessos são meus mesmos. No entanto, sinto-me grandemente entristecido com a não convergência entre este número de acessos e o número de comentários. Dessa maneira, não sei se as pessoas estão aproveitando o que está disponibilizado como um esforço gratuito de minha parte e, se ao aproveitar, o aprova ou o acha de muito mal gosto.
Portanto, fica deliberado e aprovado por unanimidade de mim para comigo mesmo que a partir de agora fica provisoriamente suspenso postagens futuras neste blog até que o número de comentários a esta presente postagem chegue a 7.

Desde já, muito agradecido!

Passar bem!


PS: Por favor, gente! Comentem! Amigos, façam essa caridade!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Karnak

A internet, depois de ser uma benção de Deus (se é que ele existe), é uma pregadora de peças. Gaba-se de ser o saco onde tudo tem, mas gosta de brincar com nossa cara quando a gente não sabe exatamente o que quer.
Se você já tentou encontrar alguma foto da bandar Karnak no google, sabe do que eu estou falando. Queria uma simples e mal definida foto para ilustrar este post e acabei me embrenhando pela arquitetura de uma cidade egípcia homônima ao grupo que ora presto reverências. Várias páginas para procurar uma fotinha sequer e o que mais econtro são construções de pedra e um tiozinho de chapeu vermelho que não tem noção do ridículo. Ou não sabe que colocaram humoristicamente sua foto na rede.
O fato é que Karnak - a banda, não a cidade - tem motivos de sobra para estar no rol da fama dos Pentapolins (Alifanfarrão está de férias). Banda formada em 1992 por André Abujanra e que contou com mais de 15 membros, encerrou suas atividade em 2003 com um cd duplo ao vivo intitulado "Os Piratas do Karnak" que reúne os hits nunca ouvidos na rádio e que vocês terão a facilidade e o prazer de, sendo vossa vontade, ouvir e apreciar; ou ouvir e jogar na lixeira.
Senhoras e Senhores, com vocês: Karnak!!!




Downloadeie o disco 1

Downloadeie o disco 2

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Luís Fernando Veríssimo

Uma boa maneira de começar um conto é imaginar uma situação rigidamente formal — digamos, um recital de quarteto de cordas — e depois começar a desfiá-la, como um pulôver velho. Então vejamos. Um recital de quarteto de cordas.
O quarteto entra no palco sob educados aplausos da seleta platéia. São três homens e uma mulher. A mulher, que é jovem e bonita, toca viola. Veste um longo vestido preto. Os três homens estão de fraque. Tomam os seus lugares atrás das partituras. Da esquerda para a direita: um violino, outro violino, a viola e o violoncelo. Deixa ver se não esqueci nenhum detalhe. O violoncelista tem um grande bigode ruivo. Isto pode se revelar importante mais tarde, no conto. Ou não.
Os quatro afinam seus instrumentos. Depois, silêncio. Aquela expectativa nervosa que precede o início de qualquer concerto. As últimas tossidas da platéia. O primeiro violinista consulta seus pares com um olhar discreto. Estão todos prontos, o violinista coloca o instrumento sob o queixo e posiciona seu arco. Vai começar o recital. Nisso...
Nisso, o quê? Qual a coisa mais insólita que pode acontecer num recital de um quarteto de cordas? Passar uma manada de zebus pelo palco, por trás deles? Não. Uma manada de zebus passa, parte da platéia pula das suas poltronas e procura as saídas em pânico, outra parte fica paralisada e perplexa, mas depois tudo volta ao normal. O quarteto, que manteve-se firme em seu lugar até o último zebu — são profissionais e, mesmo, aquilo não pode estar acontecendo — começa a tocar. Nenhuma explicação é pedida ou oferecida. Segue o Mozart.
Não. É preciso instalar-se no acontecimento, como a semente da confusão, uma pequena incongruência. Algo que crie apenas um mal-estar, de início e chegue lentamente, em etapas sucessivas, ao caos. Um morcego que posa na cabeça do segundo violinista durante um pizzicato. Não. Melhor ainda. Entra no palco um homem carregando uma tuba.
Há um murmúrio na platéia. O que é aquilo? O homem entra, com sua tuba, dos bastidores. Posta-se ao lado do violoncelista. O primeiro violinista, retesado como um mergulhador que subitamente descobriu que não tem água na piscina, olha para a tuba entre fascinado e horrorizado. O que é aquilo? Depois de alguns instantes em que a tensão no ar é como a corda de um violino esticada ao máximo, o primeiro violinista fala:
— Por favor...
— O quê? — diz o homem da tuba, já na defensiva. — Vai dizer que eu não posso ficar aqui?
— O que o senhor quer?
— Quero tocar, ora. Podem começar que eu acompanho.
Alguns risos na platéia. Ruídos de impaciência. Ninguém nota que o violoncelista olhou para trás e quando deu com o tocador de tuba virou o rosto em seguida, como se quisesse se esconder. O primeiro violinista continua:
— Retire-se, por favor.
— Por quê? Quero tocar também.
O primeiro violinista olha nervosamente para a platéia. Nunca em toda a sua carreira como líder do quarteto teve que enfrentar algo parecido. Uma vez um mosquito entrou na sua narina durante uma passagem de Vivaldi. Mas nunca uma tuba.
— Por favor. Isto é um recital para quarteto de cordas. Vamos tocar Mozart. Não tem nenhuma parte para a tuba.
— Eu improviso alguma coisa. Vocês começam e eu faço o um-pá-pá.
Mais risos na platéia. Expressões de escândalo. De onde surgiu aquele homem com uma tuba? Ele nem está de fraque. Segundo algumas versões veste uma camisa do Vasco. Usa chinelos de dedo. A violista sente-se mal. O violinista ameaça chamar alguém dos bastidores para retirar o tocador de tuba a força. Mas ele aproxima o bocal do seu instrumento dos lábios e ameaça:
— Se alguém se aproximar de mim eu toco pof!
A perspectiva de se ouvir um pof naquele recinto paralisa a todos.
— Está bem — diz o primeiro violinista — Vamos conversar. Você, obviamente, entrou no lugar errado. Isto é um recital de cordas. Estamos nos preparando para tocar Mozart. Mozart não tem um-pá-pá.
— Mozart não sabe o que está perdendo — diz o tocador de tuba, rindo para a platéia e tentando conquistar a sua simpatia.
Não consegue. O ambiente é hostil. O tocador de tuba muda de tom. Torna-se ameaçador:
— Está bem, seus elitistas. Acabou. Onde é que vocês pensam que estão, no século XVIII? Já houve 17 revoluções populares depois de Mozart. Vou confiscar estas partituras em nome do povo. Vocês todos serão interrogados. Um a um, pá-pá.Torna-se suplicante:
— Por favor, só o que eu quero é tocar um pouco também. Eu sou humilde. Não pude estudar instrumento de cordas. Eu mesmo fiz esta tuba, de um Volkswagen velho.
Deixa...Num tom sedutor, para a violista:
— Eu represento os seus sonhos secretos. Sou um produto da sua imaginação lúbrica, confessa. Durante o Mozart, neste quarteto anti-séptico, é em mim que você pensa. Na minha barriga e na minha tuba fálica. Você quer ser violada por mim num alegro assai, confessa...
Finalmente, desafiador, para o violoncelista:
— Esse bigode ruivo. Estou reconhecendo. É o mesmo bigode que eu usava em 1968. Devolve!
O tocador de tuba e o violoncelista atracam-se. Os outros membros do quarteto entram na briga. A platéia agora grita e pula. É o caos! Simbolizando, talvez, a falência final de todo o sistema de valores que teve início com o iluminismo europeu ou o triunfo do instinto sobre a razão ou ainda, uma pane mental do autor. Sobre o palco, um dos resultados da briga é que agora quem está com o bigode ruivo é a violista. Vendo-a assim, o tocador de tuba pára de morder a perna do segundo violinista, abre os braços e grita: "Mamãe!"
Nisso, entra no palco uma manada de zebus.

Luís Fernando Veríssimo

Cidadão se descuidou e roubaram seu celular. Como era um executivo e não sabia mais viver sem celular, ficou furioso. Deu parte do roubo, depois teve uma idéia. Ligou para o número do telefone. Atendeu uma mulher.
— Aloa.
— Quem fala?
— Com quem quer falar?
— O dono desse telefone.
— Ele não pode atender.
— Quer chamá-lo, por favor?
— Ele esta no banheiro. Eu posso anotar o recado?
— Bate na porta e chama esse vagabundo agora.
Clic. A mulher desligou. O cidadão controlou-se. Ligou de novo.
— Aloa.— Escute. Desculpe o jeito que eu falei antes. Eu preciso falar com ele, viu? É urgente.
— Ele já vai sair do banheiro.
— Você é a...
— Uma amiga.
— Como é seu nome?
— Quem quer saber?
O cidadão inventou um nome.
— Taborda. (Por que Taborda, meu Deus?) Sou primo dele.
- Primo do Amleto?
Amleto. O safado já tinha um nome.
— É. De Quaraí.
— Eu não sabia que o Amleto tinha um primo de Quaraí.
— Pois é.
— Carol.
— Hein?
— Meu nome. É Carol.
— Ah. Vocês são...
— Não, não. Nos conhecemos há pouco.
— Escute Carol. Eu trouxe uma encomenda para o Amleto. De Quaraí. Uma pessegada, mas não me lembro do endereço.
— Eu também não sei o endereço dele.
— Mas vocês...
— Nós estamos num motel. Este telefone é celular.
— Ah.
— Vem cá. Como você sabia o número do telefone dele? Ele recém-comprou.
— Ele disse que comprou?
— Por que?
O cidadão não se conteve.
— Porque ele não comprou, não. Ele roubou. Está entendendo? Roubou. De mim!
— Não acredito.
— Ah, não acredita? Então pergunta pra ele. Bate na porta do banheiro e pergunta.
— O Amleto não roubaria um telefone do próprio primo.
E Carol desligou de novo. O cidadão deixou passar um tempo, enquanto se recuperava. Depois ligou.
— Aloa.
— Carol, é o Tobias.
— Quem?
— O Taborda. Por favor, chame o Amleto.
— Ele continua no banheiro.
— Em que motel vocês estão?
— Por que?
— Carol, você parece ser uma boa moça. Eu sei que você gosta do Amleto...
— Recém nos conhecemos.
— Mas você simpatizou. Estou certo? Você não quer acreditar que ele seja um ladrão. Mas ele é, Carol. Enfrente a realidade. O Amleto pode ter muitas qualidades, sei lá. Há quanto tempo vocês saem juntos?
— Esta é a primeira vez.
— Vocês nunca tinham se visto antes?— Já, já. Mas, assim, só conversa.
— E você nem sabe o endereço dele, Carol. Na verdade você não sabe nada sobre ele. Não sabia que ele é de Quaraí.
— Pensei que fosse goiano.
— Ai está, Carol. Isso diz tudo. Um cara que se faz passar por goiano...
— Não, não. Eu é que pensei.
— Carol, ele ainda está no banheiro?
— Está.
— Então sai daí, Carol. Pegue as suas coisas e saia. Esse negocio pode acabar mal. Você pode ser envolvida. Saia daí enquanto é tempo, Carol!
— Mas...
— Eu sei. Você não precisa dizer. Eu sei. Você não quer acabar a amizade. Vocês se dão bem, ele é muito legal. Mas ele é um ladrão, Carol. Um bandido. Quem rouba celular é capaz de tudo. Sua vida corre perigo
- Ele esta saindo do banheiro.
— Corra, Carol! Leve o telefone e corra! Daqui a pouco eu ligo para saber onde você está.
Clic.Dez minutos depois, o cidadão liga de novo.
— Aloa.
— Carol, onde você está?
— O Amleto está aqui do meu lado e pediu para lhe dizer uma coisa.
— Carol, eu...
— Nós conversamos e ele quer pedir desculpas a você. Diz que vai devolver o telefone, que foi só brincadeira. Jurou que não vai fazer mais isso.
O cidadão engoliu a raiva. Depois de alguns segundos falou:
— Como ele vai devolver o telefone?
— Domingo, no almoço da tia Eloá. Diz que encontra você lá.
— Carol, não...
Mas Carol já tinha desligado.O cidadão precisou de mais cinco minutos para se recompor. Depois ligou outra vez.
—Aloa.
Pelo ruído o cidadão deduziu que ela estava dentro de um carro em movimento.
— Carol, é o Torquatro.
— Quem?
— Não interessa! Escute aqui. Você está sendo cúmplice de um crime. Esse telefone que você tem na mão, esta me entendendo? Esse telefone que agora tem suas impressões digitais. É meu! Esse salafrário roubou meu celular!
— Mas ele disse que vai devolver na...
— Não existe Tia Eloá nenhuma! Eu não sou primo dele. Nem conheço esse cafajeste. Ele esta mentindo para você, Carol.
— Então você também mentiu!
— Carol...
Clic.
Cinco minutos depois, quando o cidadão se ergueu do chão, onde estivera mordendo o carpete, e ligou de novo, ouviu um "Alô" de homem.
— Amleto?
— Primo! Muito bem. Você conseguiu, viu? A Carol acaba de descer do carro.
— Olha aqui, seu...
— Você já tinha liquidado com o nosso programa no motel, o maior clima e você estragou, e agora acabou com tudo. Ela está desiludida com todos os homens, para sempre. Mandou parar o carro e desceu. Em plena Cavalhada. Parabéns primo. Você venceu. Quer saber como ela era?
— Só quero meu telefone.
— Morena clara. Olhos verdes. Não resistiu ao meu celular. Se não fosse o celular, ela não teria topado o programa. E se não fosse o celular, nós ainda estaríamos no motel. Como é que chama isso mesmo? Ironia do destino?
— Quero meu celular de volta!
— Certo, certo. Seu celular. Você tem que fechar negócios, impressionar clientes, enganar trouxas. Só o que eu queria era a Carol...
— Ladrão
— Executivo
— Devolve meu...
Clic.
Cinco minutos mais tarde. Cidadão liga de novo. Telefone toca várias vezes. Atende uma voz diferente.
— Ahn?
— Quem fala?
— É o Trola.
— Como você conseguiu esse telefone?
— Sei lá. Alguém jogou pela janela de um carro. Quase me acertou.
— Onde você está?
— Como eu estou? Bem, bem. Catando meus papéis, sabe como é. Mas eu já fui de circo. É. Capitão Trovar. Andei até pelo Paraguai.
— Não quero saber de sua vida. Estou pagando uma recompensa por este telefone. Me diga onde você está que eu vou buscar.
— Bem. Fora a Dalvinha, tudo bem. Sabe como é mulher. Quando nos vê por baixo, aproveita. Ontem mesmo...
— Onde você está? Eu quero saber onde!
— Aqui mesmo, embaixo do viaduto. De noitinha. Ela chegou com o índio e o Marvão, os três com a cara cheia, e...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

The Fratellis

Desculpem-me a repetição do assunto. Não é que eu não saiba que exista a opção de editar postagens, podendo até mesmo excluir aquelas que repentinamente ou por deliberação ponderada tornarem-se desnecessárias para a bom formato do blog. Estou absolutamente ciente disso e também do risco de prolixidade que pode demonstrar a postagem triplicada sequencialmente sobre o mesmo assunto sendo que uma não acrescenta positivamente nada à sua anterior, sendo (novamente) mais certo uni-las todas em uma única e sintética intervenção blogal (neologismo).
Ah, mas a banda é boa, o blog é meu. Decido eu que ela vale três postagens.

Segue abaixo o link para download de faixas classificadas como lado B deste grupo musical. Engraçado é que as lado A seriam consideradas lado B de muitas associaçõezinhas baratas que inisistem em ser chamadas de bandas. E de sucesso. Enfim, sem mais delongas:




Downlodeie este disco

The Fratellis

Perdão, a empolgação me fez esquecer de postar o link do álbum. Segue abaixo.





Downloadeie este disco

The Fratellis

Senhores,

citando Renato Russo, "faço nosso meu segredo mais sincero". Sem precisar desafiar ninguém para nada vos confesso com pesar que eu sou uma pessoa invejosa. Mas é de uma inveja boa. Sinto invejoso de pessoas talentosas, que conseguem fazer coisas criativamente boas sem perder a simplicidade.

Abrindo um parêntesis, me sinto mais ou menos como o Oswaldo Montenegro quando se disse invejoso de Roberto Bontempo por semelhando nome. Disse que com um nome desses nada poderia dar errado e que ele gostaria de se chamar alguma coisa paisagística, do tipo Oswaldo Varanda, coisa assim. Inveja boa. Fui claro? Fecho parêntesis.


Fico muito do impressionado quando encontro bandas formadas por apenas três cidadãos que juntos fazem um som tão bom. É o caso dessa banda de Glasgow, Escócia. São apenas três na banda, que se utilizou do sobrenome homônimo do baixista para surgir como mais uma ótima banda "familiar" ao lado de Ramones, Beatles, Doors (hehehehe - não resisti); enfim, vocês compreendem. Ponho minha mão no fogo.
O fato é que é um som deveras oportuno para que vocês treinem vossos ouvidinhos como eu tenho tentato fazer há algum tempo, mas minha perguiça me atrapalha sobremaneira. Tem umas coisas deles que parecem Sublime*. Bom proveito.
Agradecemos a preferência.



*Coloquei o asterisco para explicar que a palavra em questão refere-se à banda. Foneticamente fica assim: Su-blai-me. Certo?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Raul Seixas - Discografia

Vocês o conhecem. Este aqui do lado dispensa maiores apresentações, mas lá vai. É Raul, meu rei. O baiano mais arretado da paróquia de Santa Rita do Passe de Quatro (como diriam os pamplonas).
E não é que o danado produziu muita coisa boa naquela vida desregrada dele. Vai abaixo a boa parte da produção dele que chegou até nós. Pela minha pesquisa, tem todos os discos de estúdio, algumas gravações autorizadas ao vivo, além de algumas entrevistas.
Todos os créditos vão para DRnorules.
Abraços e nunca se esqueçam: Recomendações minhas aos seus.




( 1968 ) Raulzito e Os Panteras
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( 1971 ) Sessão Das Dez
http://www.megaupload.com/?d=90Q8VYSV
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( 1973 ) Krig-Ha, Bandolo!
http://www.megaupload.com/?d=SB0PC09U
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( 1973 ) 20 Anos De Rock ( Em Cd 30 Anos De Rock )
http://www.megaupload.com/?d=V5QSSGW8
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( 1973 ) O Rebu
http://www.megaupload.com/?d=RN6IYRX2
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( 1974 ) Gita
http://www.megaupload.com/?d=TIU9USS3
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( 1975 ) Novo Aeon
http://www.megaupload.com/?d=1XS0QW3P
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( 1976 ) Há Dez Mil Anos Atrás
http://www.megaupload.com/?d=XPE18WBF
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( 1977 ) Raul Rock Seixas
http://www.megaupload.com/?d=CDPU0ARQ
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( 1978 ) O Dia Em Que a Terra Parou
http://www.megaupload.com/?d=59AVD8Z8
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( 1979 ) Mata Virgem
http://www.megaupload.com/?d=U3L6NP3B
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( 1979 ) Por Quem Os Sinos Dobram
http://www.megaupload.com/?d=JQYOUIBU
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( 1980 ) Abre-te Sésamo
http://www.megaupload.com/?d=1F91MFAL
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( 1983 ) Ao Vivo Único e Exclusivo
http://www.megaupload.com/?d=96C0HPUL
-
( 1983 ) Raul Seixas
http://www.megaupload.com/?d=RWINX0S4
-
( 1984 ) Metrô Linha 743
http://www.megaupload.com/?d=5IN9LGGO
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( 1985 ) Let Me Sing My Rock And Roll
http://www.megaupload.com/?d=GGRX73Z6
-
( 1986 ) Raul Rock Volume 2
http://www.megaupload.com/?d=1OIXDIXO
-
( 1987 ) Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
http://www.megaupload.com/?d=EIO32Y0R
-
( 1988 ) A Pedra Do Gênesis
http://www.megaupload.com/?d=1AXWMMG8
-
( 1989 ) A Panela Do Diabo
http://www.megaupload.com/?d=DE5TU13D
-
( 1992 ) O Baú Do Raul
http://www.megaupload.com/?d=R1QB9MNZ
-
( 1992 ) Raul Vivo ( 1983 Originalmente )
http://www.megaupload.com/?d=ZWLFM5WJ
-
( 1994 ) Se o Rádio Não Toca
http://www.megaupload.com/?d=F17EXNPP
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( 1998 ) Documento
http://www.megaupload.com/?d=THK0BZ3L
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( 2003 ) Anarkilópolis
http://www.megaupload.com/?d=4R9AFIC8
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( 2006 ) O Baú Do Raul Revirado ( Acervo Pessoal De Sylvio Passos )
http://www.megaupload.com/?d=BP01TLOB
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Entrevistas com: Kid Vinil, Pedro Bial e Marilia Gabriela.
http://www.megaupload.com/?d=KY8ZHDZL
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Raridades
Músicas que não fazem parte dos albuns originais e foram publicadas posteriormente em outros cd's, não são músicas inéditas e sim músicas com arranjos diferentes ou fala e sons adicionados no inicio ou fim.
http://www.megaupload.com/?d=Z5MUDQBA

Os Simpsons - O Filme (2007)

Segue o link de download do filme "Os Simpsons" lançado este ano, que, acho, ainda não chegou nos cinemas brasileiros.
A legenda está embutida e o filme está no formato rmvb, o que diminui um pouco a qualidade da imagem mas diminui muito o tamanho do arquivo. Para assisti-lo no computador é preciso um pacote de codecs, como o K-lite.
O servidor de downloads é o megauload que é de uma frescura só. Ele impõe um limite de slots por dia para o Brasil. Isso quer dizer que você só consegue fazer o download gratuitamente, segundo testes próprios, depois das seis horas. Eu aida não assiti, mas como tenho um coração muito do generoso, já coloco o link aque para que os milhares de visitantes do blog possam assistí-lo antes de mim.
Por favor, contenham as vaias!



Título Original: The Simpsons Movie
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 77 minutos
Ano de Lançamento:
2007
Direção: David Silverman
Distribuidora: Fox Film
Estréia: 17 de Agosto de 2007

DOWNLOADEIE SEU FILME AQUI

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Graforréia Xilarmônica III

OS LOUCOS















OS LOUCOS IN CONCERT!!!

Graforréia Xilarmônica II

SEGUE ABAIXO O LINK DE UM OUTRO CD DA FABULOSA E REVOLUCIONÁRIA BANDA GAÚCHA (voz muito baixinha agora, por causa da vó): Graforréia Xilarmônica!!!!!


CHAPINHAS DE OURO







Downloadeie

Graforréia Xilarmônica

Não falem esse nome em voz alta. A sua avó pode querer bater na sua cabeça com o cabo do guarda-chuva. E ainda vai te chamar de mal-criado, o que pode gerar um problema de família ainda maior, porque sua criação foi de responsabilidade da sua mãe (principalmente). E se a for a avó por parte do seu pai, então, ou seja, a sogra da sua mãe, aí a coisa fica preta. Por causa de tudo isso muito cuidado quando sair gritando pela casa "Ae pessoal, baixei um disco muito bom de uma banda gaúcha chamada Graforréia Xilarmônica".
Mesmo com esse risco de provocar uma familiar crise de gerações, há recomendações médicas muito sérias para que você, caro visitante, não deixe de conhecer (se não conhece) ou de baixar (se conhece mas não tem) os discos dessa incrível banda gaúcha do fim dos anos 80.


COISA DE LOUCO II




Downloadeie


Cachorro Grande - Todos os Tempos

Mais lentinho que os outros cds, o novo lançamento dos gaúchos aí ao lado representa uma nova fase da banda. Parece que ela está deixando um pouco de lado o espírito do underground para se adaptar aos formatos do main stream. Mas não perde qualidade por isso. É um disco bom de se ouvir no carro ao lado de uma moça bonita.
Vale a pena conferir.
Afinal de contas, é gráris, pô!
Não gostou joga na lixeira!




http://rs16.rapidshare.com/files/45386100/cachorro_grande_todos_os_tempos.zip

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Acaso X Destino

Dias atrás estava eu lembrando do filme "Efeito Borboleta" e de como ele tinha me sensibilizado na época. Teve até uma vez que eu e mais dois amigos sentamos para assistí-lo com pratos de pizza em nossos colos. Acabado o filme, pusemos a conjecturar muitos outros possíveis finais e discutir se nossa vida é guiada pelo destino, se vivemos desordenados pelo acaso, etc. O interessante é que naquele dia concordamos que, apesar das viajens no tempo e tal, o filme tinha um apelo racional e concordávamos em parte com ele. Entretanto, dias depois, em outra discussão, quando perguntados se eles acreditavam em destino, a resposta foi imediata: "é claro".

Vejo nisso um contra-senso. Como uma pessoa pode aceitar o argumento do "Efeito Borboleta" e ao mesmo tempo acreditar no destino? Aceitar que nossa vida é ordenada por um destino já pré-fixado retira da vontade humana a possibilidade de construir sua própria vida. Há aqueles que acreditam que temos vários destinos à nossa frente e que temos a oportunidade de qual caminho seguir. Mas, pensando assim, ao escolhermos um desses caminhos, não estamos condenando nossa caminhada a um fim que foge da nossa possibilidade de mudança de rumo. Se não for assim, se a cada momento temos a possibilidade de escolher nosso destino, se a cada escolha podemos mudar um pouco nosso destino, se nossas vida é um emaranhado de caminhos que se cruzam infinitamente nos oferecendo possibilidade de escolha, reconhecer a existência do destino torna-se incoerente.

Aqueles que conservam certa empatia pela idéia do destino usam espertamente como contra-ponto o argumento de que seria impossível um mínimo ordenamento e planejamento da vida se ela fosse (des)coordenada pelo acaso. "As coisas não surgem na nossa vida por acaso. É impossível", dizem. E eu concordo com ele nesse aspecto. Explico por quê. Não vejo a vida como um caos onde todas as possibilidades concorrem na sua direção lhe oferecendo milhares de oportunidades e você vive angústia de ter que decidir pelo correto. Sempre. Esse modo de ver é um tanto individualista, pois nos coloca no olho do furacão com o poder de mudar seu rumo.

É a gente que se insere no mundo. A sociedade já existe quando nascemos; ao nos socializarmos, entramos em contato com ela e, à medida que crescemos, somos formados por ela e ajudamos a formá-la. Em síntese, somos simultaneamente constituidores e consituintes da sociedade. E é pela nossa prática diária junto dos outros homens que ajudamos a mantê-la como está ou a transformá-la. Mas não que isso esteja determinado pelo caminho já pronto que escolhemos e sim pelo caminho que a todo momento ajudamos a construir.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Cifras

Boa noite, galera!

*Um parêntesis: (é estúpido da minha parte - eu sei - cumprimentar pessoas que eu sei que não visitam meu blog. Para que cumprimentar sabendo que ninguém visita? Fica um cumprimento retórico, pois só eu tomo conhecimento. Ah, tá... E mesmo se tem alguem entrando nesse blog, de nada adiantaria meus cumprimentos porque ninguém responderia. De qualquer forma, mantenho os cumprimentos em respeito a minha querida mãe, que se esforçou deveras para me dar uma boa educação - fecha parêntesis).

Segue abaixo alguns links do site cifraclub.com.br onde estão algumas contribuições minhas de algumas bandas que eu gosto.

Saudações (olha eu cumprimentando de novo...)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Paraná Blues - Rosa Porpurina

Encontrei este e mais alguns vídeos do Paraná Blues. Mas esse é o que eu achei mais legal.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Paraná Blues

Conheci essa banda por acaso. Não sei nada sobre a história dela. Chegaram a mim somente essas oito músicas que ora apresento a vocês.
Sei que a banda é de Franciso Beltrão, no sudoeste do Paraná. E só.
Eles tocam um rock ´n roll bluesado!!! Muito bom!
Vale a pena


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Mula Manca e a Fabulosa Figura

" O que floresce quando um casal está prestes a se separar?

Num instante, dor, saudade, morte. O casal chora, jura, penitencia ...

Noutro instante, o casal ri da vida, como de um belo e épico espetáculo dramalhão. Basta se distanciar um pouquinho e dá uma vontade de rir.

Amor e Pastel é só mais uma novelinha comum, dessas que a gente prevê os
próximos capítulos e torce por um final feliz.
- Eta vida besta, Meu Deus."

Direto do site www.mulamanca.com



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Acabou La Tequila


Depois que a tequila acaba, sobra o que? Bem, aí depende. Teve uma vez que, acabada a tequila, sobrou conhaque com gelo e limão e uma partida de truco com parceiros fantasmas. Mas nem sempre termina assim. De fato, depois da tequila acabada vem certamente a ressaca. Mas isso é outra história.
O que convém destacar, no entando, é que "Acabou la Tequila" é uma banda brasileira, mais precisamente do Rio de Janeiro, que começou e terminou nos anos 90, deixando como legado para a posteridade dois discos, mas nenhum livro e nenhuma árvore plantada. Dizem as más línguas que se não fosse por eles, provavelmente Los Hermanos seria uma banda de Hardcore. Mas vocês sabem o que são as más línguas.
Enfim, "Acabou la Tequila" tem um som que representa fusão e ecletismo de estilos que formam um síntese legal. Um som para ouvidos dispostos, sabe como é? Ouvidos preguiçosos como o meu vão perceber o som deles como porradas sucessivas atrapalhando o sono vigilante cotidiano. Se fosse para definir, o som deles seria ótima pedida para um dia de ressaca. Ainda mais se você mora do lado de uma igreja evangélica que escolhe como "dia do descarrego" um domingo às 8:00 da manhã.
Segue os links para donwload dos dois álbuns da banda.

"E agora José?
A festa acabou,
A luz apagou,
O taxi saiu,
La tequila acabou..."



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Bazar Pamplona - As Nuvens não tem Playground

Os caras são punks. Estão levando à risca a bandeira do "faça você mesmo".

Bazar Pamplona

"Vocês têm afinador? Então por que não usam?"
Paco Garcia (Los Pirata)

"Era banda mentirosa, mais mentirosa do que banda. Em 2006, de bigodes postiços feitos, barba e cabelo, o Bazar Pamplona decidiu entrar num estúdio de verdade. Não só decidiu, como entrou. Com produção de Paco Garcia, dos Los Pirata, foram gravadas 18 músicas chuvosas, em plena temporada da gripe. Sete delas foram escolhidas para o EP "Músicas que caem em pé e correm deitadas", prévia do álbum cheio, este último ainda sem previsão de lançamento. Todo o material registrado encontra-se hoje em Washington D.C., Estados Unidos, sendo mixado e masterizado no Monga Estúdios, à espera de um consenso. O silêncio vai minguando. Galochas e guarda-chuvas engatilhados: a menos que o vento minta, lá fora ameaça um temporal."
Disponível em www.tramavirtual.com.br

Cultura Brasil

Aproveitando a deixa anterior, divulgo mais um site onde podem ser encontrados diversos livros disponíveis para download. O endereço é www.culturabrasil.org
Vale a pena conferir também.

Por falar em internet...

Como tinha dito abaixo, acredito muito na possibilidade relativamente libertária da internet. É interessante como a recente investida da indústria fonográfica contra os blogs e os programas compartilhadores de arquivos reflete um fenômeno bem descrito por Marx ainda no século XIX: o conflito entre desenvolvimento das forças produtivas e as relações de produção.
Marx dizia que o capitalismo era o sistema que conseguiu desenvolver as forças produtivas do trabalho (tecnologia, produtividade, organização do trabalho) a níveis nunca vistos na história da humanidade. No entanto, periodicamente haveria o momento em que esse desenvolvimento desenfreado das forças produtivas levado a cabo pela concorrência interempresarial se chocaria com o arcabouço legal que até ali sustentava esta competição.
A concorrência entre as empresas na busca pelas vantagens de mercado produziu a teconologia dos formatos menores de arquivos de áudio e vídeo, como o mp3, o avi, o rmvb; produziu a tecnologia necessária para a criação de programas de compartilhamento destes arquivos; facilitou o arquivamento desses arquivos em servidores virtuais de acesso público; facilitou a criação de páginas na internet por qualquer usuário. Enfim, a concorrência entre as empresas as forçou a criar tecnologia que, não apenas barateou seus produtos, mas redundou também na democratização do acesso principalmente aos produtos culturais.
Entretanto, as relações de produção, isto é, a superestrutura jurídica não acompanhou este processo. Não existem até agora leis que regulamentem tudo o que acontece pela internet. É quase impossível controlar o que se disponibiliza pela rede. E agora, as mesmas empresas que produziram a tecnologia, brigam contra seus efeitos. Houve prisões de donos de blogs que, por disponibilizarem links de download, foram acusados de pirataria.
É mais um exemplo de uma das contradições inderentes e clássicas do capitalismo já identificadas por Marx no século XIX: o conflito entre o desenvolvimento das forças produtivas e as relações de produção.

Domínio Público




















Embora muita gente consiga ganhar muito dinheiro com a internet, sendo um instrumento dialético, há nela também muitas maneiras de se conseguir o que se quer sem precisar pagar os direitos autorais. É claro que há incovenientes. Mas de qualquer forma é uma maneira alternativa de se conseguir virtualmente o que custa caro nas prateleiras materiais.
O site Domínio Público (www.dominiopublico.gov.br) disponibiliza gratuitamente um acervo muito interessante de obras literárias e científicas consagradas, teses de mestrado e doutorados e outras opções de mídia em imagem, vídeo e áudio. Vale a pena conferir. Ainda mais que, por ser bancado pelo governo, o site está ameaçado de desativação pelo baixo índice de acessos. Vamos dar uma olhada. A gente ganha com isso e o site permanece no ar.

Squirrel Nut Zippers - The ghost of Stephen Foster

Ao bom e velho estilo floydiano... ou freudiano...ou chutem!!!