"Convém observar, contudo, que o emprego do termo "práxis", com o qual se transcreve em nossa língua a palavra grega πραζις, não nos deve levar a identificar os significados do termo numa e noutra língua. Práxis, em grego antigo, significa a ação de levar algo a cabo, mas uma ação que tem seu fim em si mesma, e que não cria ou produz um objeto alheio ao agente ou a sua atividade. Nesse sentido, a ação moral - do mesmo modo que qualquer tipo de ação que não engendre nada fora de si mesma - é, como diz Aristóteles, práxis; pela mesma razão, a atividade do artesão que produz algo que chega a existir fora do agente de seus atos não é práxis. Este tipo de ação que engendra um objeto exterior ao sujeito e a seus atos é chamado em grego ποιηοιζ, poiésis, que significa literalmente produção ou fabricação, isto é, ato de produzir ou fabriar algo. Nesse sentido, o trabalho do artesão é uma atividade poética e não prática".
"Havemos de favorecer e ajudar aos necessitados e desvalidos. Hás de saber, Sancho, que este, que vem pela nossa frente, o capitaneia o grande Imperador Alifanfarrão, senhor da grande Trapobana; e estoutro, que marcha por trás das minhas costas, é o do seu inimigo el-rei dos garamantes Pentapolim do Arremangado Braço, porque sempre entra nas batalhas com o braço direito nu. Este Alifanfarrão é um pagão furibundo, e está enamorado da filha de Pentapolim. Seu pai não quer dá-la ao rei pagão”.
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