quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Pantico Rocha e Marcus Dias - O Barulho do Sol do Meio-Dia

Olhe, rapaz, que eu gostaria até de fazer um releasezinho pra tentar convencer aos senhores, bons e fiéis frequentadores de meu humilde blog, a baixar o disco abaixo, com garantias de assegurados momentos de prazer musical. Entretanto, tenho que lhes confessar que minha cidade é alvo de uma chuva torrencial que se prolonga por mais de 12 horas, o que justifica o estado de preguiça ociosa que abate meu espírito e me impede de qualquer esforço superior que ao manter as pálpebras separadas.
Mas, como meu corpo incorpora a dialética, a minha dimensão tagarela conseguiu exigir de minha dimensão preguiçosa a concessão de algumas linhas, que agora vêm introduzindo a figurinha que precede o link de download.

Saudações!


PS: Para aqueles ávidos por informações pormenorizadas sobre o "abaixo", segue o link de um release.






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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pélico















Eu ia começar a apresentação assim: "O cidadão é esse aí acima, dentro da geladeira." Mas, como que instantaneamente, me lembrei de uma situação inusitada; destas que são possíveis somente quando se tem contato com criaturas viventes em Assis Chateaubriand. A história é a seguinte:

Estávamos nós batendo uma pelada num campinho do colégio aqui de Assis. Era, assim, uma ociosa tarde de Sábado. Era uma partida contra uma célebre equipe local, famosa por sua maldade e por uma dupla de zaga que, além de irmãos, são iguais na tendência a criar situações que não existem como pretexto para uma boa confusão. Pois bem, estávamos jogando tranquilamente quando um desses irmãos chegou o reio num dos nossos atacantes, o que gerou de início um rebuliçozinho, que não foi para frente por causa da desistência da vítima em prosseguir com a peleja, mas tendo prometido silenciosamente vingar-se à primeira oportunidade. Eis que a oportunidade não tardou a chegar e o referido vitimado saboreou a vingança ainda quente. Aí, meu camarada, o rebuliço foi dos grandes. Uma discussão desencontrada, ouvia-se referências pejorativas às mães de todos os presentes, enfim, uma tremenda confusão, que teve um fim cômico com o seguinte diálogo incrivelmente ouvido por todos num momento em que nos silenciávamos repentinamente para recuperar o fôlego:

- Mas, rapaz, quem começou com a deslealdade foi o cidadão ali, do seu time!
Ao que retruca o irmão do primeiro desleal:
- Veja lá como fala, rapaz. Nem todo mundo é cidadão aqui, não!

O jogo terminou aqui com o nosso time desistindo do jogo se arrastando em campo de tanto rir, enquanto os adversários não entendiam o motivo de tanta alegria, já que tínhamos perdido o jogo.

Mas não era isso que eu queria falar. Queria simplesmente colocar à disposição de vocês, seis músicas de um cara que chama "Pélico" e que está presente no Trama Virtual. Vale a pena conferir. Segue abaixo o release do cidadão:

"Pélico pensa que compõe, canta e toca guitarra. Já lançou 2 CDs, mas a crítica ainda não se expressou sobre seu trabalho. Nesse momento finaliza seu terceiro CD onde é acompanhado pelo baterista Loco Sosa (Los Pirata, Banzé, Curumim, Arnaldo Antunes, Gork) e pelo baixista Jésus Sanchez (Los Pirata, Gork). Sua música não é revolucionária, nem mistura grandes influências. Não é filho de ninguém e não iniciou nenhum estudo musical com alguém especial. Pélico não foi um menino-prodígio, nunca pertenceu a nenhuma banda e não desenvolveu trabalho em parceria com ninguém reconhecido. Suas músicas nunca foram gravadas por ninguém "mais ou menos famoso", nem ganharam nenhum festival. Ainda não fez turnés internacionais, nem regionais. Em resumo, Pélico está pronto para o estrelato."






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Cordel do Fogo Encantado - MTV Apresenta (Áudio do DVD)






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Cordel do Fogo Encantado - Transfiguração (2006)






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Cordel do Fogo Encantado - O Palhaço do Circo sem Futuro (2002)





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Cordel do Fogo Encantado (2001)




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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Café com Blues - Tipo Exportação

Odeio viajar de ônibus. Definitivamente. Quer dizer, relativamente. Não que seja absolutamente terrível. Nem sempre e eu acho até que é pode ser solução para alguma coisa, como por exemplo para diminuir engarrafamentos nas grandes cidades. Agora, para isso é preciso organização também.

Mas não era desses ônibus intracitadinos que eu queria falar. Queria falar dos intercitadinos. E, mesmo assim, nem todos os que se enquadram nesta categoriam, mas mais especificamente dos amaldiçoados pinga-pingas. Estes sim mereceriam a execução sumária em praça pública. Temos que combinar, é necessário parar duas ou três vezes pra deixar e pegar gente numa cidade que não tem mais de dois quilômetros de extensão? E mesmo assim, o que me deixa revoltado é que essas empresas de ônibus tem o monopólio da linha e colocam quantos ônibus elas querem e a linha que eu mais uso não tem ônibus direto. Demoro cinco horas para poder cruzar uns 350 quilômetros. Aí fica complicado.

Mas não era disso que eu queria falar. Queria só postar aqui um disco que baixei há pouco tempo. É um disco bem legal que põe durante a desgustação de um café umas batidas de blues, pandeiros, zabumbas e berimbaus. Vale a pena. Confiram.






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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ressaca "Twice"

Não que eu seja um confesso adepto de condenadas (por muitos) atitudes etílicas durante as madrugadas. Sou um cara sério. Formei-me na catequese. Quase frequentei um grupo de jovens, mas desisti ao saber que boa parte das meninas ali já estavam grávidas e eles aceitava até metaleiros com a camiseta do "Slayer". Abro um parentesis: (fui até conversar com um desses e a explicação que me deu foi de que era preciso conhecer o inimigo para poder combatê-lo): fim do parêntesis. O fato é que, não obstante o esforço das minhas catequistas e as orações da minha mãe, a vertente indígena e africana de minha frágil espiritualidade dobrou-se àquilo que os seus rituais tinham de mais catártico: a utilização de substâncias alcoólicas para diminuir a distância da carne com o firmamento.

Está bem, está bem. Não foi nada disso. A minha inclinação - ainda que modesta - à bebida não tem relação alguma com uma suposta volta às origens, como se eu tivesse enfim decidido ceder aos chamamentos de uma força genético-cultural latejante, ainda que inerte. Tudo começou, como com muitos de vocês, durante o hedonista período da vida universitária. Foi o fim de antigas crenças e o começo de outras.

Mas não era isso que eu queria dizer. Mesmo porque não era sobre a bebedeira que se trata esta postagem, mas do rastro de destruição que ela deixa no dia anterior: a ressaca. A intenção primeira era simplesmente copiar e colar dois textos sobre este fenômeno, que já foi objeto de interessantes teorias entre os meus durantes longas noites de estudo regadas a cerveja. E eu queria fazê-lo sem preâmbulos. Cedi. Sou um fraco. E um tagarela. Mais precisamente um "digitagarela que escreve", se é que me entendem. Então - aportuguesando o clichê francês (porque não sei escrever o relativo em francês) -, vá lá. Segue abaixo os dois textos. Um é do Veríssimo e o outro é uma letra da Blues Etílicos, banda que, por sinal, ainda não incluí por aqui.



De ressaca


Luís Fernando Veríssimo

Hoje, existem pílulas milagrosas, mas eu ainda sou do tempo das grandes ressacas. As bebedeiras de antigamente eram mais dignas, porque você as tomava sabendo que no dia seguinte estaria no inferno. Além de saúde era preciso coragem. As novas gerações não conhecem ressaca, o que talvez explique a falência dos velhos valores. A ressaca era a prova de que a retribuição divina existe e que nenhum prazer ficará sem castigo. Cada porre era um desafio ao céu e às suas fúrias. E elas vinham ― Náusea, Azia, Dor de Cabeça, Dúvidas Existenciais ― às golfadas. Hoje, as bebedeiras não têm a mesma grandeza. São inconseqüentes, literalmente.

Não é que eu fosse um bêbado, mas me lembro de todos os sábados de minha adolescência como uma luta desigual entre o cuba-livre e o meu instinto de autopreservação. O cubalibre ganhava sempre. Já dos domingos me lembro de muito pouco, salvo a tontura e o desejo de morte. Jurava que nunca mais ia beber, mas, antes dos trinta, “nunca mais” dura pouco. Ou então o próximo sábado custava tanto a chegar que parecia mesmo uma eternidade. Não sei o que o cuba-libre fez com meu organismo, mas até hoje quando vejo uma garrafa de rum os dedos do meu pé encolhem.

Tentava-se de tudo para evitar a ressaca. Eu preferia um Alka-Seltzer e duas aspirinas antes de dormir. Mas no estado em que chegava em casa nem sempre conseguia completar a operação. As vezes dissolvia as aspirinas num copo de água, engolia o Alka-Seltzer e ia borbulhando para a cama, quando encontrava a cama.

Mas os métodos variavam. Por exemplo:

Um cálice de azeite antes de começar a beber ― O estômago se revoltava, você ficava doente e desistia de beber.

Tomar um copo de água entre cada copo de bebida ― O difícil era manter a regularidade. À certa altura, você começava a misturar a água com a bebida, e em proporções cada vez menores. Depois, passava a pedir um copo de outra bebida entre cada copo de bebida.

Suco de tomate, limão, molho inglês, sal e pimenta ― Para ser tomado no dia seguinte, de jejum. Adicionando vodka ficava um Bloody Mary, mas isto era para mais tarde um pouco.

O sumo de uma batata, sementes de girassol e folhas de gelatina verde dissolvidas em querosene ― Misturava-se tudo num prato pirex forrado com velhos cartões do sabonete Eucalol. Embebia-se um algodão na testa e deitava-se com os pés na direção da ilha da Páscoa. Ficava-se imóvel durante três dias, no fim dos quais o tempo já teria curado a ressaca de qualquer maneira.

Uma cerveja bem gelada na hora de acordar ― Por alguma razão, o método mais popular.

Canja ― Acreditava-se que uma boa canja de galinha de madrugada resolveria qualquer problema. Era preciso especificar que a canja era para tomar, no entanto muitos mergulhavam o rosto no prato e tinham que ser socorridos às pressas antes do afogamento.

Minha experiência maior é com o cuba-libre, mas conheço outros tipos de ressaca, pelo menos de ouvir falar. Você sabia que o uísque escocês que tomara na noite anterior era paraguaio quando acordava se sentindo como uma harpa guarani. Quando a bebedeira com uísque falsificado era muito grande, você acordava se sentindo como uma harpa guarani e no depósito de instrumentos da boate Catito’s em Assunção.

A pior ressaca era de gim. Na manhã seguinte, você não conseguia abrir os dois olhos ao mesmo tempo. Abria um e quando abria o outro o primeiro se fechava. Ficava com o ouvido tão aguçado que ouvia até os sinos da catedral de São Pedro, em Roma.

Ressaca de martini doce: você ia se levantar da cama e escorria para o chão como óleo. Pior é que você chamava a sua mãe, ela entrava correndo no quarto, escorregava em você e deslocava a bacia.

Ressaca de vinho. Pior era a sede. Você se arrastava até à cozinha, tentava alcançar a garrafa de água e puxava todo o conteúdo da geladeira em cima de você. Era descoberto na manhã seguinte imobilizado por hortigranjeiros e laticínios e mastigando um chuchu para alcançar a umidade. Era deserdado na hora.

Ressaca de cachaça. Você acordava sem saber como, de pé, num canto do quarto. Levava meia hora para chegar até à cama porque se esquecera como se caminhava: era pé ante pé ou mão ante mão? Quando conseguia se deitar, tinha a sensação que deixara as duas orelhas e uma clavícula no canto. Olhava para cima e via que aquela mancha com uma forma vagamente humana no teto finalmente se definira. Era o Konrad Adenauer e estava piscando para você.

Ressaca de licor de ovos. Um dos poucos casos em que a lei brasileira permite a eutanásia.

Ressaca de conhaque. Você acordava lúcido. Tinha, de repente, resposta para todos os enigmas do Universo. A chave de tudo estava no seu cérebro. Devia ser por isso que aqueles homenzinhos estavam tentando arrombar a sua caixa craniana. Você sabia que era alucinação, mas por via das dúvidas, quando ouvia falar em dinamite, saltava da cama ligeiro.

Hoje não existe mais isto. As pessoas bebem, bebem e não acontece nada. No dia seguinte estão saudáveis, bem dispostas e fazem até piadas a respeito. De vez em quando alguns dos nossos se encontram e se saúdam em silêncio. Somos como veteranos de velhas guerras lembrando os companheiros caídos e o nosso heroísmo anônimo. Estivemos no inferno e voltamos, inteiros. Mais ou menos. Um brinde. E um Engov.


Ressaca
(Blues Etílicos)

O Sol me acorda e ainda é cedo
Eu fico logo de mau humor
A minha cabeça tá rodando
De onde é que vem esse tambor?

É de manhã, eu tô numa ressaca
Eu me arrasto até o banheiro
(Me sentindo muito mal)
Me sentindo enjoado
Enfio a cara no chuveiro

É nessas horas que eu digo pra mim mesmo:
"Nunca mais eu vou beber."
Mas vem caindo a tardinha,
preparo outra caipirinha.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Japanese Bug Fights

Eu sempre achei que, quando criança, nunca tinha tido uma brincadeira original. Depois de um tempo, conversando com os amigos sobre a nostalgia de nossos tempos lúdicos, percebi que uma das nossas brincadeiras não era praticada por todo mundo. E fiquei feliz e preocupado ao mesmo tempo. Feliz pela pretensa originalidade da brincadeira. Preocupado por conta de um possível distúrbio juvenil por achar esta brincadeira divertida.
Estou me referindo à arte de pescar aranhas. É simples. Uma linha de costura, um chiclete mascado e a perícia da paciência e de saber a hora certa de puxar. Ao colar um pedaço de chiclete em uma das pontas da linha de costura, você o introduz num buraco de aranha e espera o bote. A sentir que ela atacou a isca, um abraço. É como se ela tivesse caído na rede como um peixinho (desculpe a analogia; não pude evitar). Você a tira do buraco, pois ela estará grudada no chiclete e a coloca em um pote qualquer, de preferência um que tenha as paredes internas lisas para que ela não possa subir pelas paredes (outro trocadilho infame).
A nossa melhor brincadeira era colocar as aranhas para brigar depois de tê-las apanhado em um dia de boas pescarias. Não chegávamos a apostar naquela que sobreviveria a todas as lutas porque não éramos assim tão macabros. Mas o que a gente fazia não chegava nem aos pés do que esses japoneses deste site fazem.
Chequem e me digam se não tenho razão.

PS: Os caras chegam ao cúmulo de narrar a luta!

Cruzamento em São Paulo

Quem ainda não viu aquele vídeo no youtube que mostrava um cruzamento lá numa cidade da Índia? Então, vai aí uma foto do cruzamento das ruas JK e Faria Lima em São Paulo.
Créditos para o blog "Fundo Escuro da Lata do Lixo".



Maísa - THE BEST OF Sábado Animado

Olha só do que essa menina é capaz? Acho que o Juizado da Criança e do Adolescente tem que investigar isso? Não pode ser natural.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O Silêncio dos Intelectuais

No segundo semestre de 2005, há mais de dois anos, exatemente durante a crise política brasileira dos mensalões, o Ministério da Cultura tornava público um projeto de um círculo de conferência que tratava do seguinte tema: "O silêncio dos Intelectuais: Cultura e Pensamento em tempos de incerteza". Para conferencistas, foram convidados aclamados pensadores brasileiros, que, embora desconhecidos da grande maioria da população, influenciam de alguma maneira as tomadas de decisões, seja de forma postiva ou de forma negativa.
Tive primeiro contato com a conferência da Marilena Chauí, que foi quem inaugurou o ciclo. Posteriormente, fui dando conta de baixar as falas dos outros conferêncistas e, não fosse o incoveniente (para mim) de haver palestras em francês, teria hoje apreciado com grande prazer as argumentações destes intelectuais acerca de si mesmos e de seus papeis no mundo atual.
Aqui em baixo vão os links para baixar todas as conferências. Caso precisem de informações adicionais a respeito de cada uma, sugiro que entrem no sítio do ministério da cultura (http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/cultura_e_pensamento/index.php?p=11476&more=1&c=1&pb=1), onde as encontrarão. Foi deste endereço que tirei as conferências, mas tive o capricho de unir as partes em que originalmente elas tinham sido divididas, transformando-as em um único arquivo. Não se preocupem, não houve perda de qualidade.

Aproveitem!

Marilena de Souza Chauí - Intelectual Engajado, Figura em Extinção? (22/08/2005)

Marcelo Coelho - Verdade e Contra-Verdade (23/08/2005)

Francisco de Oliveira - No Silêncio do Pensamento Único: Intelectuais, Marxismo e Política no Brasil (29/08/2005)

Franklin Leopoldo e Silva - O Imperativo Ético de Sartre (30/08/2005)

Sérgio Paulo Rouanet - A Crise dos Universais (31/08/2005)

Francis Wolff - Dilemas Trágicos do Intelectual (12/09/2005) (em português afrancesado)

Geraldine Muhlmann - Marx, Jornalista e o Espaço Público (13/09/2005) (em francês)

Michel Déguy - O Peso das Palavras (14/09/2005) (em francês)

Jean-François Sirinelli - O Pastor da Noite (19/09/2005) (em francês)

Newton Bignotto - Intolerência Religiosa e Morte de um Intelectual (20/09/2005)

Antonio Cícero - A Sedução Relativa (21/09/2005)

José Raimundo Maia Neto - O Silêncio dos Céticos (26/06/2005)

José Miguel Wisnik - Sem Palavras (28/09/2005)

Renato Janine Ribeiro - O Intelectual e o Cientista

PS: Ainda faltam algumas das palestras. Serão disponibilizadas em breve.













Tiras da Mafalda